sexta-feira, 30 de março de 2018


PÁSCOA espírita

A palavra Páscoa, como todo mundo (ou quase) deve saber, tem sua origem no termo hebraico pessach, que significa ‘passagem’. No período pré-mosaico, era a festa dos pastores nômades pelo final do inverno e a chegada da primavera. Para o Judaísmo, o pessach simboliza a libertação do povo de Israel no Egito – Êxodo.  Depois, passou a ser a festa anual dos cristãos, comemorativa da ressurreição de Cristo.
A Páscoa, na verdade, sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes.
O Espiritismo respeita a Páscoa comemorada pelos judeus e cristãos, e compartilha o valor simbólico, ainda que apresente outras interpretações.  A liberdade conquistada pelo povo judeu, ou a de qualquer outro povo no Planeta, merece ser lembrada e celebrada. A ressurreição do Cristo representa a vitória sobre a morte do corpo físico, e anuncia, sem sombra de dúvidas, a imortalidade e a sobrevivência do Espírito em outra dimensão.  Para os espíritas, a Páscoa deve ser comemorada em todos os dias da nossa existência, traduzindo-se no esforço constante de vivenciar a  mensagem de Jesus. Eu sou partidária desta ideia e prática.
Para nos libertarmos dos “pecados”, ou seja, dos nossos erros, das nossas falhas morais, devemos estar dispostos a contribuir, praticando a caridade, o amor de uns pelos outros, nos salvando de complicações criadas por nós mesmos, através de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade.
Assim, interessante aproveitemos mais esta data, para “renovarmos” nossas atitudes, refletindo sobre nossos feitos e no que podemos mudar daqui para diante, sempre no caminho da evolução, porque, fora disso, não há salvação!

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