A COISA
No final de 2019,
ouviu-se falar de um vírus que estava matando pessoas em Wuhan, na China. Eram
cenas assustadoras, muita gente morrendo, principalmente idosos. Lembro que
naqueles dias estávamos veraneando e acompanhávamos as notícias que alertavam
da gravidade do ‘bicho’.
Parecia tudo tão longe,
tão distante, que no princípio nem ‘damos bola’, até que brasileiros que
moravam em Wuhan reivindicaram que o governo brasileiro os retirassem de lá.
Depois de ajustes diplomáticos, um avião da FAB trouxe os brasileiros que
ficaram de quarentena. Até aí, ainda estava ‘tudo bem’, mas logo surgiu um caso
de contágio em São Paulo, de uma pessoa que viajara para o exterior.
Não demorou muito para ‘a
coisa’ se alastrar e as teorias sobre a origem da doença são várias. Há a
hipótese de ser um vírus criado em laboratórios chineses; a teoria
conspiratória da criação de uma arma biológica para melhorar economia do país;
e uma vacina contra o HIV que não deu certo e ‘escapou’. A grande parte dos
cientistas, porém, comentam que o mais provável é que a fórmula do SARS-CoV-2 é
muito diferente daquelas vistas em vírus do mesmo grupo. Para eles, o mais
provável é que tenha passado por processos de evolução natural, já que existiu
uma versão do vírus no passado.
Eu, particularmente,
compartilho com a hipótese de o vírus ter sido criado pelos chineses, uma forma
dantesca, desumana, de resolver os problemas econômicos do país e me parece que
essa é a ideia de boa parte da nossa população, fora o grupo dos
‘negacionistas’. A verdade é que estamos lutando contra uma doença sem
parâmetros.
Por enquanto o que nos
resta é continuar com o distanciamento social, usar máscaras, higienizar as
mãos, evitar aglomerações, e aguardar ansiosamente pela vacina. Infelizmente,
ainda tem um bocado de pessoas que não entenderam o tamanho e a gravidade da
‘coisa’.
Quando essa ‘coisa’ bate
à nossa porta, vestida de um manto preto com a foice na mão, é que compreendemos
a dimensão e o estrago que ‘a coisa’ faz.
Ver
um familiar ou pessoa querida intubada numa UTI é muito triste. Não consigo nem
dizer mais nada, apenas cuidem-se e VACINA SIM.