terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

 

A COISA

 

No final de 2019, ouviu-se falar de um vírus que estava matando pessoas em Wuhan, na China. Eram cenas assustadoras, muita gente morrendo, principalmente idosos. Lembro que naqueles dias estávamos veraneando e acompanhávamos as notícias que alertavam da gravidade do ‘bicho’.

Parecia tudo tão longe, tão distante, que no princípio nem ‘damos bola’, até que brasileiros que moravam em Wuhan reivindicaram que o governo brasileiro os retirassem de lá. Depois de ajustes diplomáticos, um avião da FAB trouxe os brasileiros que ficaram de quarentena. Até aí, ainda estava ‘tudo bem’, mas logo surgiu um caso de contágio em São Paulo, de uma pessoa que viajara para o exterior.

Não demorou muito para ‘a coisa’ se alastrar e as teorias sobre a origem da doença são várias. Há a hipótese de ser um vírus criado em laboratórios chineses; a teoria conspiratória da criação de uma arma biológica para melhorar economia do país; e uma vacina contra o HIV que não deu certo e ‘escapou’. A grande parte dos cientistas, porém, comentam que o mais provável é que a fórmula do SARS-CoV-2 é muito diferente daquelas vistas em vírus do mesmo grupo. Para eles, o mais provável é que tenha passado por processos de evolução natural, já que existiu uma versão do vírus no passado.   

Eu, particularmente, compartilho com a hipótese de o vírus ter sido criado pelos chineses, uma forma dantesca, desumana, de resolver os problemas econômicos do país e me parece que essa é a ideia de boa parte da nossa população, fora o grupo dos ‘negacionistas’. A verdade é que estamos lutando contra uma doença sem parâmetros.

Por enquanto o que nos resta é continuar com o distanciamento social, usar máscaras, higienizar as mãos, evitar aglomerações, e aguardar ansiosamente pela vacina. Infelizmente, ainda tem um bocado de pessoas que não entenderam o tamanho e a gravidade da ‘coisa’.

Quando essa ‘coisa’ bate à nossa porta, vestida de um manto preto com a foice na mão, é que compreendemos a dimensão e o estrago que ‘a coisa’ faz.

Ver um familiar ou pessoa querida intubada numa UTI é muito triste. Não consigo nem dizer mais nada, apenas cuidem-se e VACINA SIM.  

Um comentário:

  1. Olá Dena. Realmente a situação está difícil e agora tem uma variante brasileira para completar o quadro da dor. Penso que a teoria da evolução natural, seja a mais provável. Já tivemos em outras épocas pandemias de outra ordem...mas pandemias. Todo o cuidado é necessário, sem paranóias. Beijão.

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