RESILIÊNCIA
Outro dia,
lendo o Evangelho, me deparei com esta palavra ‘resiliência’. Achei-a tão
bonita, sonora, agradável e carregada de significados. Na Física, ‘resiliência’
resume a capacidade dos materiais de retornar à forma original depois de sofrer
uma deformação. A psicologia tomou
este termo emprestado da física, definindo resiliência como a habilidade do
indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de
situações adversas. Quando aplicado aos seres humanos, o conceito segue uma solução diferente do
que acontece quando empregado na física, se destacando exatamente pela
capacidade do indivíduo dar a volta por cima das situações de risco e voltar
TRANSFORMADO, crescendo com a experiência.
Entre os
seres humanos, os resilientes são aqueles que têm a habilidade de se refazer
depois das frustrações, usando-as ao seu favor. Ao longo da nossa existência
individual, familiar ou social, vamos nos deparando com vários ensaios difíceis. Situações traumáticas, angustiantes, estressantes. Cada indivíduo tem uma maneira de lidar com tais adversidades. Para alguns a resiliência é fator inato; para outros ela é
mais difícil de ser exercitada. O modo como vimos e enfrentamos nossos
dissabores vai mensurar nosso grau de resiliência. O fato é que desenvolver a
resiliência é algo positivo para nossa vida. O otimismo, a empatia, bom humor,
perdoar e perdoar-se, encarar os problemas como aprendizados, são práticas que
reforçam nosso grau de resiliência. Resumindo,
saber transformar os limões azedos em saborosas limonadas é o segredo dos fortes
– é a química da vida!