SABEDORIA e IDIOTIA
Curiosa com o significado das palavras,
futriquei na internet sobre estes dois termos. Encontrei muitas
significações. Segundo os ensinamentos de Sócrates, sabedoria é você estar
sempre buscando o porquê das coisas, mas também admitir que você nunca será o
detentor da verdade. Aristóteles dizia que a dúvida é o princípio da sabedoria.
Sabedoria é a qualidade do sábio, é prudência, moderação, temperança,
sensatez. No popular brasileiro, sabedoria é esperteza, astúcia, manha. A
idiotia, por sua vez, é definida como ‘atraso
intelectual profundo, caracterizado por linguagem e nível mental inferior ao da
idade normal de três anos’. Conseqüentemente, idiota é todo sujeito doente
de idiotia, ou simplesmente uma pessoa pouco inteligente, ignorante, imbecil. A
idiotice é um tema vasto, com muitos aspectos diferentes. Quando examinamos a
questão da inteligência e da idiotice, surgem algumas perguntas: o que é,
afinal, inteligência? O que é burrice? A idiotice é genética, hormonal
ou aleatória?
Encontram-se tanto sábios quanto idiotas em qualquer lugar: do seu lado,
às costas, nos bares e restaurantes, nas tribunas, palcos, auditórios, na
frente do computador... Ou até à frente, ou atrás, deste artigo que se lê. Há
idiotas que passam por inteligentes e há pessoas inteligentes que passam por
idiotas. O caso de um dos maiores gênios da ciência, Albert Einstein, é
ilustrativo. No início da vida, ele recusou-se a falar antes dos três anos de
idade. Seus pais pensavam que fosse retardado mental. Quando Einstein ingressou
na escola, foi novamente considerado imbecil. Para os professores, ele era um
idiota que não conseguia decorar nada e se comportava de modo estranho. Em vez
de responder imediatamente a uma pergunta, como os outros alunos, sempre hesitava.
E, quando respondia, movia os lábios em silêncio, repetindo as palavras.
Décadas mais tarde, Einstein deu o troco. Ele qualificou o nosso moderno
sistema educacional como uma estrutura que reprime a inteligência e busca
fabricar idiotas obedientes.
Na vida acelerada do mundo de hoje, todos querem ser espertos, vivos e
astuciosos. Certa ocasião um colega me disse: ‘o mundo é dos vivos minha
querida!’ Será que ele quis dizer que eu sou idiota? Vai saber!
Poderia escrever
sobre este tema até a vigésima página, mas o espaço limitado não me permite.
Também não adiantaria muito, porque ninguém mais tem tempo para ler. Sempre há
‘algo mais importante a fazer’. É a vida
corrida!
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